ALMOÇO EM FAMÍLIA – DIA DAS MÃES. Ou só porque o tempero é nordestino, tem que rodar a bahiana?

Era uma vez uma vez um lindo casal, felizes e saltitantes, que iriam levar suas mães para almoçarem fora, no lindo, rosa e florido ‘’DIA DAS MÃES’’.

Deveria ser um almoço prazeroso. Talvez não tão prazeroso assim, mas...

Harry e Sally – Feitos um para o outro. 

Mas, eis que este dia estava parecendo mais um filme de terror, categoria B.

Fonte: O Massacre da Serra Elétrica (1974)

O especialista Fábio e eu (especialista Marcele), tínhamos o intuito de levar nossas mães no super bem falado, restaurante Vovô Genaro. Só que, chegando lá havia uma fila quilométrica para adentrar o recinto. Como estamos com certa ‘’fome voraz’’, preferimos ir a outro lugar.

FONTE: Eurotrip

Foi então que sugeri irmos ao restaurante Tempero Nordestino, localizado na Rua da lama, pois estivemos lá na semana anterior, e fomos super bem atendidos, e servidos com uma comida maravilhosa. Além do preço que era super em conta. Chegando lá, estava tranquilo, não muito cheio. Nos sentamos e um garçom (novato) veio nos atender. Já estranhei de cara o ‘’cardápio’’, se é que dá para chamar aquela única folha de papel de cardápio. Era realmente uma única folha de papel A4, com opção de 6 pratos (o que houve com a gama de pratos da semana passada?) e para completar, os pratos aumentaram o dobro em relação a semana anterior. É sério, não estou exagerando. Mas, como tudo eram flores, e deveria ser um dia fofo e sorridente, deixamos passar. Fizemos nosso pedido, um prato no qual viria: Carne de sol com aimpim, baião de dois, farofa e bananas assadas. Estranhei o garçom não ter anotado o pedido. Pensei comigo: Vai dar M&*#. Chegou uma família, a grande família, e sentou numa mesa próxima a nossa. Dentro de poucos minutos, uns 20, o prato da grande família chegou, ou melhor, os pratos. Pera, e o nosso?? Nadica de nada. Chamei gentilmente o garçom, e reclamei informando que as pessoas naquela mesa haviam chegado depois de nós e já haviam sido servidos. Eis que ele me informa que o garçom esqueceu de fazer o pedido. Viu, acertei, deu M$%#. Já havia passado 40 min quando fiz esta reclamação, e eis que esperamos mais uns 25/30min. Minha querida e amada sogra já estava soltando fogo pelas ventas e eu irritada com tudo. Reclamamos mais uma vez, e o bendito chegou. E o que aconteceu?? O aimpim estava frio, borrachudo, e a banana faltando. Fui procurar a gerência, e descubro que não tem gerência. Como assim? O garçom então me abordou, e quis saber o que era, então eu perguntei o que estava acontecendo, porque na semana passada fomos tão bem atendidos e no domingo aquela dor de cabeça infernal. Ele me diz que ‘’a casa está lotada’’, e que eu deveria compreender. 

Oi!? Estou pagando, e tenho que compreender o péssimo atendimento? Reclamei na banana faltanto e do aimpim. Ele disse que providenciaria uma porção do aimpim e a banana. O aimpim chegou prontamente, e a banana? Nunca vi, nem comi, eu só ouço falar. Estou esperando até agora. Na hora de pedir a conta, solicitei que me fosse cobrado o valor do prato sem a banana (havia um prato uns 20,00 mais barato que continha as mesmas coisas, exceto a banana). Na cara de pau ele me pergunta? Não quer a bananinha? Minha vontade de responder é, quero enfiar uma banana na sua guela, isso sim. Cara de pau. E, pedi que tirasse os 10%, pra que, o homem quase armou um barraco, disse que eu estava o prejudicando, e que aquilo era o sustento dele e blá blá blá. Eu simplesmente falei: Vou pagar somente o que consumi, porque o atendimento foi péssimo. 

Fomos ao caixa pagar e ouço o garçom reclamando com um senhor de mim, e este senhor falou assim: Ela é maluca, nunca foi servido aimpim frio aqui, as comidas saem todas quentes. 

Então pergunto: Tá me chamando de maluca? E ele responde, não, é uma mulher aí que estava reclamando do aimpim frio. Então respondo: sou eu, e não sou maluca. Se reclamei é porque estava. E ele debatendo, então disse que da próxima vez eu levaria lá para ele comer na minha frente e tirar a prova. Ele começou a somar nosso consumo, jogou o papel e falou assim: paga aí o que vocês quiserem então. Foi aí que quase dei na cara dele e respondi: Vou pagar o que consumi, não sou caloteira. Coloca aí o prato tal, estou pagando ele porque até agora a porcaria da banana não foi para a mesa, e as 4 bebidas. Me recuso a pagar 10%. Ele resmungando, eu com um bico que chegava em Asgard e doida para ter um Mjölnir para quebrar aquela joça de lugar. Affs, fiquei muito chateada. 

As vezes gostaríamos de ser amigos da torcida do Manchest United

E nosso almoço colorido e fofo, transformou-se em algo tenebroso e indigesto. Resumo: Nunca mais volto lá.

O que desejamos com nossos artigos não é falar mal deste ou daquele estabelecimento, mas que seus proprietários entendam que erros operacionais ocorrem, mas podem ser evitados, e o principal: O cliente sempre tem razão!!!

Somente assim todos poderão ter esta experiência em qualquer refeição em um restaurante ou bar:

Fonte: Ratatouille