quinta-feira, 11 de maio de 2017

O LEGADO DE MARVEL DA MARVEL

Após a morte do Capitão Marvel seu legado foi carregado indiretamente apenas por Carol Danvers, a Miss Marvel, que ao mesmo tempo tentava ter sua própria identidade deixando a sombra de Mar-Vell, mesmo antes da morte do herói ela já havia alterado seu uniforme (coisa da época, dar a heroína um apertado maiô para combater o crime).
A "Família" Marvel da Marvel.

Como membro dos Vingadores, Carol desapareceu em uma controversa história, onde a heroína tem uma gravidez espontânea, e em menos de uma semana da a luz a Marcus, seu filho que se torna adulto em 24 horas, e diz estar apaixonado pela mãe (!), e que não era seu filho verdadeiro, mas nascer de seu ventre era a única forma de vir a terra a partir do Limbo (!).

Achou absurdo? Calma. Tem mais. Carol se diz apaixonada por Marcus e vai embora, viver o grande amor.


E os Vingadores? Acharam tudo isso normal.
Não tenta explicar que piora, Feiticeira.

Tempo depois ela retornou misteriosamente a Terra, mas logo após sua chegada foi atacada por Vampira. Na época, uma vilã membro da Irmandade de Mutantes, Vampira não conseguiu largar Danvers, e absorveu permanentemente seus poderes e memória, quase matando-a no processo.
Sim. Vampira já foi uma das piores vilãs da Marvel.

Quando os Vingadores descobrem e vão até a amiga, são chamados atenção, em como deixaram Marcus simplesmente levá-la embora, sem questionar nada. Pois, ele havia hipnotizado a heroína para que assim concordasse em ser sua esposa.
Tem horas que é melhor ficar calado Thor.

Ela fica sob cuidados de Charles Xavier, que tentaria recuperar o máximo de suas memórias e personalidade. Mas viver na base dos X-men é um risco, e ela acabou sequestrada com a equipe pelas criaturas alienígena conhecida por Ninhada.
Foto para o blogue. Sorriam!!!

A Ninhada empregou diversos experimentos genéticos em Carol, que lhe deu um novo poder de manipulação de energia, transformando-a na entidade conhecida por Binária.
Após a aventura, ela não retorna a Terra com os X-men, decide continuar no espaço como membro dos Piratas Siderais, grupo de aventureiros e mercenários liderados por Corsário, o pai do Ciclope.
O visual de Carol Danvers como Binária.

Ficando um bom tempo afastada a heroína retornou a Terra, onde recuperou seus antigos poderes e mudou novamente seu codinome para Warbird, retornando também aos Vingadores. Nesse período, ela teve problemas sérios com alcoolismo chegando a receber uma intervenção por parte da equipe.
O visual de Carol Danvers como Warbird.

Um pouco depois, ela retornaria o seu codinome original de Miss Marvel, e começaria a ganhar cada vez mais destaque na comunidade heroica.
Voltando ao básico.

Paralelamente a odisseia de Carol Danvers, o grande amor do guerreiro Mar-Vell, se sentindo solitária resolveu empregar a tecnologia avançada de Titã, lua de Saturno onde morava, e misturando DNA de Mar-Vell com o seu, gerou um filho, batizado de Genis-Vell. Com medo que os inimigos de seu antigo amor soubessem e tentassem atacar seu filho, ela acelerou seu crescimento, e o levou para viver em um planeta isolado e distante.
Genis na sua versão hiper ridícula.

Porém, quando o rapaz descobre sua origem, decide honra o nome do pai, assumindo o codinome de Legado, mas suas ações eram extremaente violentas e descontrolada, apenas quando confrontou o Surfista Prateado, e ouviu seus conselhos o jovem se acertou e decidiu assumir o antigo nome do pai se tornando o novo Capitão Marvel.

Escrito pelo excelente Peter David, suas historias eram aventuras mergulhadas na comedia, onde ele foi apresentado ao antigo parceiro do pai, Rick Jones, e também passou a trocar de corpos através dos negabraceletes. Sob a batuta de David, o legado de Mar-Vell estava realmente sendo honrado e expandido.
A versão de Peter David para Genis. Perfeita e tirando sarro de si mesmo.

O problema foi após a saída do escritor, resumindo, seus sucessores misturaram viagem no tempo, multiverso, e enlouqueceram Genis a um nível que ele se tornou um vilão ensandecido.

Nesse meio tempo, sua mãe tentaria detê-lo gestando um outro filho, nasceria ali, Phyla-Vell. Rebelde, dona de si, e querendo o titulo do pai, achando que poderia honra-lo melhor, nem mesmo ela consegue deter o irmão durante seu período lunático.
Os irmãos Mar-Vell se encontram.

Quando o herói voltou a si, mudou seu nome para Foton, pois já havia sujado o nome do pai por demais. 
Agora eu sou Fóton. 

Mas ao assumir esse nome, criou problemas com a heroína Monica, que utilizava nome semelhante, mas como ela já havia usado a alcunha de Capitã Marvel sem pedir a ninguém trocou de nome na boa.
Eu também já fui Capitã Marvel. Alguém lembra?

Logo após, voltar a ser herói, Genis morreu.

Sua irmã, Phyla assumiu por pouco tempo a alcunha de Capitã Marvel, assim como outra denominação, Quasar, antes de usar apenas o próprio nome.
Phylla assumindo o manto de Quasar.

A identidade de Quasar era importante, pois esse herói, recebeu de EON, os braceletes cósmicos e a missão de se tornar o novo protetor do universo no lugar do falecido Capitão Marvel, e após sua morte, Phyla achou que unificaria os legados.
O Quasar original Wendel.

Em 2012, as escritores(as)
por Kelly Sue Deconnick e Dexter Soy,  lançam Capitã Marvel nº 1 onde Carol Danvers decide não fugir mais do legado do herói e assume o manto de Capitã Marvel, bem como a missão de proteger não apenas a Terra, mas todo o universo.
Assumindo o manto, mudando o visual e tirando onda.

Após sua mudança de codinome e uniforme, seu antigo titulo, passou para a menina Kamala Khai, fã da Miss Marvel (clique no link para mais detalhes), que se descobriu ser uma inumana e passou a usar seus poderes como heroína, lançada pelas escritoras(es) G. Willow Wilson e Adrian Alphona.
A fofa Kamala assume o manto de Miss Marvel.

Curiosamente, até o momento, os filhos de Mar-Vell ainda não foram mencionados nas histórias da Capitã.

A Capitã Marvel, mudou o aspecto da editora, pois assim como a DC possui sua trindade (Batman, Mulher-Maravilha e Super-Homem), a Marvel possuía a sua (Capitão América, Thor e Homem de Ferro), mas a dinâmica atual é de um quarteto, nada mais correta já que foi a primeira revista de herois lançada pela editora, a heroína alcançou no universo Marvel o status que a Mulher-Maravilha possui na DC.

Sendo inclusive a líder de um dos lados dos heróis em Guerra Civil II.

Atualmente, liderando os Supremos, uma equipe com a missão de defender o universo de grandes ameaças cósmicas, ou resolvê-las antes que retornem, e líder também da nova Tropa Alfa, agora uma equipe de defesa contra invasores alienígenas na Terra.


Lembrando que ela terá grande importância no futuro do universo Marvel dos cinemas, estando presente nos Vingadores e ganhando também um filme solo.
Os boatos eram verdadeiros. O Aranha e ela já ficaram.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Quem é...o Capitão Marvel da Marvel?


Como já falamos antes o Capitão Marvel original (saiba mais clicando no link) atualmente pertence a DC Comics e é mais conhecido pelo nome Shazam, o nome do mago e a palavra mágica que o transforma de um menino em um adulto superpoderoso.

Porém, o Capitão ficou em um limbo de publicações durante o processo da DC contra a Fawcett (sua dona na época). A DC acusava o Capitão de ser um plágio do Super-Homem (!).

Com isso e precisando criar um novo herói, Stan Lee corre e registra em 1967 um novo herói chamado Capitão Marvel, de acordo com a lenda Lee, se alguém tivesse que ter um herói chamado Capitão Marvel deveria ser a Marvel.
Stan Lee, nós te amamos!
Apresentado na revista Marvel Super-Heroes nº11, temos a origem do personagem. Um capitão da raça alienígena Kree, chamado Mar-Vell, e veio com um grupo em missão de exploração da Terra.
No inicio Mar-Vell usava seu uniforme Kree!

Isso só seria possível porque Mar-Vell nasceu com a pele clara, os Krees possuem pele azul, os poucos que nascem sem a coloração sofriam grande discriminação. 

Coisa enfrentada de frente pelo futuro herói para ocupar seu lugar de honra entre seu povo.
Vestimentas por patentes militares kree.

Os Krees foram atraídos ao planeta pela chegada do homem a Lua.

A ideia seria descobrir as fraquezas da humanidade e se haveria vantagens em anexar o planeta ao império Kree, para isso infiltrasse em uma base militar se passando por humano.

No grupo, havia um kree chamado Yon-Rogg, que odiava Mar-Vell, por este ter “roubado” o amor de Uma (a amada de nosso herói).

Ao sofrer um ataque de Rogg um humano, o Doutor Walter Lawson, morre. Por serem parecidos o herói assume sua identidade.
Carol Danvers tirando casquinha do herói.

Onde acaba enfrentando um supervilão e é confundido com um novo herói. Como os jornalistas não compreenderam corretamente seu nome surgia a manchete do herói: CAPITÃO MARVEL.

Quanto mais tempo passava na Terra mais se afeiçoava aos humanos, acabando por enfrentar o líder de seu planeta a Inteligência Suprema Kree, e é exilado na Zona Negativa.

Após algum tempo Mar-Vell descobre que existe uma forma de escapar temporariamente de sua prisão, utilizando os nega braceletes. Quem os usasse no universo positivo e os batesse trocaria de lugar temporariamente com o herói.

E a partir deste ponto que temos uma das maiores parcerias do herói: Rick Jones.

Rick foi o moleque salvo por Bruce Banner na hora da explosão da bomba gama, e que havia se tornado um parceiro e amigo do Hulk, e tempos depois um parceiro temporário do Capitão América.

Como uma serie de TV procedural. Sempre que o vilão da vez aparecia Jones trocava de lugar com Marv, e quando o problema passava retornava ao seu lugar.

Em seu titulo também surgiria uma personagem que seria importante no futuro tanto para a equipe dos Vingadores, quanto para o legado de Mar-Vell, a primeira piloto da força - aérea americana, Carol Danvers. Após ser salva da explosão de uma maquina kree, a radição que atravessou o corpo do Capitão e o seu, alterando-a em nível celular em uma hibrida kree/humana, dando-lhe poderes, que a levariam a se tornar a Miss Marvel (e como veremos na próxima matéria, a futura Capitã Marvel dos cinemas).
Da origem a mudança de uniforme.

Foi nas aventuras do Capitão Marvel que a ameaça de Thanos (mais um link para saber mais) e o cubo cósmico surgiram na Marvel, em uma saga alucinante, o herói receberia ajuda dos Vingadores para derrotar o titã louco. Essa saga cósmica, uma das primeiras da Marvel, está servindo de base para o desenvolvimento do universo Marvel.

É durante esta saga que o Capitão conhece EON um ser cósmico que lhe presenteia com novos poderes, entre eles a consciência cósmica, um novo uniforme e o titulo de protetor do universo.

Mesmo assim, o bom guerreiro Kree não vendia bem, e seu titulo acabou cancelado no final da década de 1970.

Em 1983, o escritor Jim Stalin, especialista em histórias cósmicas da Marvel, criou a mais marcante das histórias em quadrinhos a Morte do Capitão Marvel. Onde após ser exposto a um gás chamado composto 13, sua exposição entre outras coisas, leva a desenvolver câncer.

A Graphic Novel narra os últimos momentos do herói, a busca por uma possível cura, a aceitação da morte, e a despedida de seus amigos honrando o maior herói do universo.
Recebendo a notícia.

É uma história tensa. Mostrando como os grandes heróis se sentem pequenos diante da morte, e se questionando como conseguem viajar pelo universo, mas até o momento não conseguiram encontrar a cura para o câncer.
Cada pessoa tem um jeito diferente de enfrentar a morte.

Descobrimos que nem mesmo os asgardianos são imunes ao câncer e encontraram uma cura.

Vemos nos momentos finais, além da homenagem dos grandes heróis, alguns de seus maiores inimigos surgindo para prestar homenagem.


Um grande herói realmente é medido assim. Sendo capaz de unir vilões e heróis em prol de uma homenagem aos seus grandes feitos.

terça-feira, 2 de maio de 2017

ZOO

Olá...quanto tempo...dentro da sua linha do tempo...culpa do Barry...


Estou voltando com a indicação de série vinda do amigo, Marcel (futuro Mastercheff Brasil), que se somou as centenas que tenho para assistir.

Voltamos a série que indico e desta vez é:



Meio na dúvida, a série me ganhou já na abertura:

“Durante séculos, a humanidade tem sido a espécie dominante.
Domesticamos animais, os trancamos e matamos por esporte, Mas, e se em todo o mundo, os animais decidirem que basta E se eles realmente decidirem se defender E foi por isso que fomos contratados, uma equipe de pessoas de diferentes áreas, com diferentes habilidades. Um expert em comportamento animal Uma jornalista Um guia de safári Uma agente da inteligência estrangeira E um patologista veterinário Nossa tarefa é descobrir oque está acontecendo com os animais, porquê está acontecendo e como impedir.”

Putz, me lembrei na hora do Spectromen...ai falei comigo mesmo, to nessa.

Também não é da minha época, Perna. Eu...hã...vi...Netflix....isso vi na netflix....

E o piloto da série me ganhou.

Partindo dá premissa de um evento global que está fazendo todos os animais se organizarem para enfrentar os seres humanos, temos um grupo formado para investigar a situação pelo mundo.
Eu acho que vi uns gatinhos!!!

O grupo que abertura fala.

Chloe
Nancy
Abraham
Mitchel
Oz

Eu fique fã automaticamente de Abraham, pois compartilhamos da mesma filosofia de vida, se o governo francês está pagando vamos beber, comer e viajar a vontade.
Imagina ser morto por ratos canibais.

Os personagens têm suas vidas exploradas ao longo dos 13 episódios, apesar daquele gostinho Déjà vu, esses personagens conseguem nos conquistar, cada um do seu jeito.
Uma calma manhã no parque com o bebê. Ops. Esqueci de pedir a benção aos pássaros.

A carga dramática no passado de cada um funciona para desenvolver a história principal, e o melhor sem nos mergulhar no flashbacks que se tornaram mania no últimos anos.
O Rio de Janeiro é a primeira cidade a tomar uma decisão radical contra os animais.

Outra boa sacada é a escala da ameaça. O nível global permite ao grupo levantar voo e adquirir boas milhas de viagem. Vamos do continente africano ao europeu, damos um pulinho na Ásia e depois rumamos ao América do Norte.
É assim que se resolve as coisas no Rio de Janeiro.

A viagem ao mundo nos rende dois episódios passados no RJ, mais precisamente no Complexo do Alemão, uma das representações mais perfeitas que já vi até agora de uma série americana mostrando uma realidade brasileira. Porém, fiquei triste de não termos dinossauros vivos no Brasil.


Temos os principais elementos para uma série deste tipo:

- conspiração;

- mega corporação monopolista sinistra;

- tensão. Afinal temos animais em todas as partes do mundo;

- ameaça de nível global com cientistas parecendo professores imortais da UFRJ, ou seja, só acreditam em si e em suas próprias teorias;

- cientista maluco visionário etc.


Não da para contar mais, para não estragar as surpresas. Recomendo inclusive o livro no qual a série foi baseada.

Mas antes de finalizar algumas pessoas loucas, postaram criticas dizendo que não aprovam a série porque animais não matam pessoas nem atacam se serem postas em perigo. Na boa, não viu a série, pois esta é justamente a razão desse plot da história.

Reunião de condomínio?

A primeira temporada já está disponível na Netflix e a segunda deve estar chegando.

Com um dos melhores finais de temporada que vejo em uma série em muito tempo.