segunda-feira, 28 de setembro de 2015

HQ em foco: SURPREENDENTES X-MEN - SUPERDOTADOS

Os leitores mais experientes costumam dizer atualmente que as histórias em quadrinhos estão um lixo, os leitores mais jovens defendem as histórias atuais, e em meio a tudo isso ficam aqueles que gostariam de ler algo, mas não sabem por onde começar.

Uma excelente porta de entrada para o Universo Marvel, ou mais especificamente para o cantinho dos mutantes na Marvel, é o encadernado Surpreendentes X-men – Superdotados.

Escrito por Joss Whedon (criador do seriado Buffy, e o diretor dos dois primeiros Vingadores), belamente desenhado por John Cassaday e colorido por Laura Martins.

Whedon reúne uma equipe de X-men bem incomum: Ciclope, Rainha Branca, Wolverine, Fera e Lince Negra.

Trazendo elementos do passado da equipe mutante a todo o momento, e com diálogos afiados, recheados de ironias e piadas, nas quais você consegue ouvir claramente aquela música símbolo de passa-fora sendo tocada, principalmente nos diálogos entre Emma Frost (Rainha Branca) e Kitty Pryde (Lince Negra).
Ai, tomou, Rainha Branca. Te adoramos, Kitty.

Somos trazidos de volta ao ambiente escolar das antigas histórias do período Claremont, sem deixar de lado os eventos recentes, pois agora o mundo todo sabe que a mansão Xavier é uma escola para mutantes, e lar secreto dos X-men.

Sem o professor Xavier, Scott e Emma são os novos diretores e amantes, mas Jean Grey acabou de ser enterrada. Logan dá uma força como psicólogo ao "magrão".
 
Logan ajudando como psicólogo. 

Temos as ordens mais dadas ao Wolverine: “Vai beber cerveja”.

Temos o Fera com aparência de Fera. Fera de a Bela e a Fera.

E temos a volta de Kitty Pryde, uma das minhas X-men prediletas, suas memórias da escola, e sua forma de pensar coerente e apaixonada cativará na hora.

E claro. A brilhante ideia de Scott de que sua equipe deve se comportar como super-heróis, para assim tentar convencer as pessoas a não odiarem os mutantes. Ou seja, a volta dos uniformes colantes e coloridos ao universo mutante, após um período couro inspirado nos filmes.

Além disto, temos a ressurreição de um X-men morto há alguns anos.

Sem spoilers desta vez, essa história deve ser degustada de forma completa.


E após sua conclusão você com certeza gostaria de vê Whedon escrevendo os diálogos dos Vingadores com total liberdade criativa.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

OS REBOOTS DA DC COMICS - Parte 1

ou

OS NOVOS 52 ACABARAM E EU NEM SABIA QUE HAVIA OS ANTIGOS

              Com o surgimento dos filmes de heróis como uma espécie de subgênero cinematográfico, também começaram a surgir dúvidas elementares como:

- Por que o Super-Homem não está usando a cueca vermelha por cima da calça?

E um dos seus amigos responde:

- É que estão usando o uniforme da versão dos Novos 52.

Imediatamente seu cérebro manda uma mensagem para o seu corpo, demonstre saber do que ele está falando para não ficar com cara de idiota.

Na realidade essa sua dúvida é totalmente justa. Pois após um reboot geral todos ficamos meio perdidos, alguns até revoltados, com as mudanças.

Sabe o pior?

Este é o 4º grande reboot da DC. E isso porque estamos falando daqueles que mudam todo o Universo.

Porque essa cara?

Ah, você não sabe o que é Reboot?

Ok. Relaxa. Vamos a uma pequena aula.

Reboot é um recurso muito utilizado nos quadrinhos estadunidenses e em cines séries. Nos quadrinhos é mais usado quando os editores consideram que o histórico dos personagens está longo ou confuso demais para atrair novos leitores, nesse momento fazem uma história unindo todo mundo e no final apagam todo o passado dos personagens e começa tudo do zero. No cinema, você já está acostumado, temos um bom exemplo recente, o Homem-Aranha, o herói vivido por Andrew Garfield é um reboot da versão do Tobey Maguire, bem como o novo parte dos Vingadores também será um reboot. Na prática para o novo Aranha os filmes anteriores nunca existiram (fácil de entender no caso do Espetacular Homem-Aranha 2).


Porque a DC faz tanto reboot?
Responder isso é difícil. Alguns escritores reclamam que a bagagem histórica dos personagens atrapalha para escrever, pois teriam sempre que usar referencias antigas. Desculpa de caneta fraca. Os melhores escrevem clássicos modernos, sem desconsiderar o passado, mas sem se ligar a ele como uma ancora.

Então, quando isso começa?
A DC é a segunda maior editora de quadrinhos dos EUA, e entre meados da década de 1970 e a década de 1990 comprou diversas editoras menores e com elas os heróis publicados, mas com temáticas diferentes não foram introduzidos diretamente ao seu universo padrão de heróis.
Sociedade da Justiça da América - primeira equipe de heróis da história e da DC

O que fazer?

O Flash deu a solução para o problema.

Na década de 1960, a DC (ainda chamada National Periodical) recriou alguns de seus heróis da chamada Era de Ouro, mantendo apenas o mesmo nome e mudando origens, uniformes e nomes. Isso ocorreu com Flash, Lanterna Verde, Gavião Negro entre outros.
Liga da Justiça da América - o reboot dos heróis da Era de Ouro dos quadrinhos

Tudo começa quando Gardner Fox, escritor/criador da editora, que trabalhava no título do Flash, sentia vontade de trabalhar novamente com o Flash original, Jay Garrick (aquele do chapéu de asinha surgindo no fim da primeira temporada da série Flash).

Para realizar seu sonho Fox escreveu a história Flash de dois mundos, onde Barry Allen ao acelerar e vibrar suas moléculas cruzaria as barreiras que separariam os universos paralelos e vai parar na terra de Jay, e dos herois da Era de Ouro (entre as décadas de 1930 e 1950). Estranhamente, Barry batizou a terra de Jay, Terra 2, apesar deles terem vindo antes.

Surgia nesse momento a noção de Multiverso. Terras paralelas idênticas ou com alguma diferença entre si.
O Multiverso DC

Os heróis da Terra 1, representados pela Liga da Justiça da América, se encontravam as vezes com os heróis da Terra 2, representados pela primeira equipe de heróis dos quadrinhos, a Sociedade da Justiça da América.


E daí exploraram outras terras, como a Terra 3, onde todos os heróis são vilões e os vilões são heróis, e o mundo é controlado pelo Sindicato do Crime da América, confrontado pelo maior herói do mundo Alexander Luthor.
Sindicato do Crime da América da Terra 3 - onde existe uma versão da Liga que são criminosos

Assim todos os heróis vindos de outras editoras passaram a ganhar uma terra no multiverso. Por exemplo, a Família Marvel, na Terra S, e os personagens da Chalton, na Terra 5.
A Família Marvel - os heróis da Terra S


O problema é a confusão nas histórias. Quando um escritor escrevia algo que ninguém gostava diziam que não era o herói normal, mas de uma terra, vez por outra partes inteiras do passado eram descontinuadas. As pessoas passaram a não saber o que valia ou não valia.

Como parte da sugestão de um leitor a DC começou a trabalhar uma solução. Uma minissérie em 12 partes reunindo heróis e vilões de todas as terras conhecidas ou não contra um vilão invencível, chegava a Crise nas Infinitas Terras.

  
O primeiro reboot: CRISE NAS INFINITAS TERRAS

Na estrutura do Multiverso apenas um não tem copia, Qward, o universo de anti-matéria, onde nasceu uma criatura chamada Anti-monitor. Ele sabia que seus poderes vinham do próprio universo, e quando um universo positivo morreu, seus poderes se ampliaram bem como o território de seu universo.

Assim, o vilão partiu para destruir todo o Multiverso e se tornou o governante de tudo.

Universos após universos vão sendo destruídos, consumidos pelo Anti-monitor.

Sua contraparte do universo da Terra 1, chamado Monitor, inicia uma campanha para salvar tudo o que existe, mas a cada universo positivo morto ele ficava mais fraco.

Entre os grandes impactos da série que levou anos para serem sarados, estão a morte de Barry Allen, o Flash. Capturado no futuro onde vivia com sua esposa Iris, foi mantido prisioneiro por ser capaz de atravessar o Multiverso por conta própria. Mas quando o Anti-monitor tentou destruir a Terra 1, seu lar, com um canhão de antimatéria, Allen conseguiu se soltar e acelerou mais rápido que a luz, salvando a todos e se sacrificando, sem ninguém saber por algum tempo.


A segunda morte marcante ocorreu durante a tentativa dos herois de levarem a batalha ao vilão. Porém, caíram em uma armadilha, o Super-Homem da Terra 1 (o nosso da época) saiu na mão com o vilão, e apanhou feio, seus gritos de dor, chamaram a atenção de sua prima Super Moça, Kara Jor-el, que mergulhou contra o Anti-Monitor sem se conter, sangue voando, ossos quebrando, mas ao perder a concentração por um segundo é atingida mortalmente. Já imaginou o Super-Homem jurando de morte alguém?


Apenas cinco terras sobram do universo infinito. O Anti-monitor retornou ao momento do big bang para controlá-lo, herois e vilões viajam no tempo para detê-lo, e na hora h, recebem a ajuda do Espectro, a espada da justiça de Deus na terra.

Tudo foi destruído. E o Multiverso acabou renascido em uma única terra com histórias de todos os outros acrescidos a sua continuidade.
A ideia era zerar todos os históricos e começar tudo novo após a Crise, e foi feito. O Super-Homem foi recriado por John Byrne, a Mulher-Maravilha por George Perez e assim por diante.

O grande problema é que nem tudo foi reiniciado do zero.

A Liga da Justiça ganharia uma nova formação, mas a anterior existia. Entretanto, Batman, Super-Homem e Mulher-Maravilha nunca fizeram parte antes, os dois primeiros apenas ajudaram. A amazona nem havia deixado a ilha Paraíso ainda.

Outros problemas surgiram em história do Super. Clark decide tentar chegar ao que restou de Krypton e pede ajuda ao Gavião Negro e a Mulher-Gavião, para levá-lo em sua nave.

Qual o problema nisso? O Katar e Shayera não estavam na terra ainda, eles ainda eram policiais em seu planeta. Então quem levou o Super?

A Legião dos Super-Heróis do século XXXI foi fundada seguindo como padrão o Superboy, que com viagem no tempo foi membro da equipe no futuro.

O problema? Clark Kent nunca foi Superboy (Byrne, deu uma entrevista dizendo que se soubesse que não poderia trabalhar com um jovem Super por muito tempo não teria apagado o Superboy), mas se ele nunca foi...quem era aquele moleque com a cueca vermelha por cima das calças.
O Superboy de uma anomalia criada pelo Senhor do Tempo versus o Super-Homem de John Byrne, que nunca foi Superboy após a Crise.

Esses furos cronológicos foram se acumulando e a DC resolver fazer outra saga capaz de zerar tudo e recomeçar...vem aí ZERO HORA.
Eu sei, Doutor. Eu sei!!!


domingo, 20 de setembro de 2015

LIVRO que indico:

SUPERNATURAL – O diário de John Winchester

Se você é fã da série de TV Sobrenatural, Supernatural para os outros, como este que escreve, acompanha os irmão Winchester por 11 temporadas, que falaremos em outro artigo. Pois este é destinado a inauguração da seção LIVRO que indico.

Quando assisti as duas primeiras temporadas da série ficava curioso para ler aquele diário que os irmão usavam para solucionar suas dúvidas sobre a ameaça que enfrentavam.

No fundo sabia que provavelmente não havia praticamente nada escrito, em parte somente cenografia.

Porém, o escrito Alex Irvine, com tradução competente de Eduardo Friedman, e ilustrações de Dan Panosian e do próprio Irvines, nos brinca com o diário real, publicado no Brasil pela Editora Grypus.

Esse livro já nos ganha, se você for fã da série, pela capa dura resistente, e pelo interior, um presente aos fãs, colorida e formatada para nos lembrar dos antigos diários. Pode parecer bobagem, mas nos traz em alguns momentos a sensação de ler o diário verdadeiro em certos trechos.

O diário se inicia em 1983, com John Winchester tentando compreender e aceitar o que ocorreu com sua esposa, além deste novo mundo que se abre diante de seus olhos.

Deste momento em diante o livro é narrado pelas datas de registro de John, alguns momentos dias seguindo, em outros com passagens de tempo maiores, em meio a dor, e a insegurança de um pai em como proteger seus filhos dos monstros desse novo mundo real.

  
Prepare-se para encontrar símbolos de proteção e investigar junto com  John criaturas bizarras, enquanto busca a verdade e a vingança.

Desta vez não teremos muitos comentários, nem spoilers, pois este livro merece aquela experiência de descoberta pessoal.

Agora vou partindo para desenhar alguns símbolos de proteção e colocar sal nas portas e janelas, pois fui informado que posso me tornar alvo de ataques de demônios e vampiros sanguinários por fazer apologia aos caçadores.

Espera! Vocês são os vampiros sanguinários?


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

O BRASIL NA DC E NA MARVEL: Somos apenas estereótipos?

Apesar de sua importância geopolítica na América Latina e no mundo, o Brasil sempre esteve à margem de grandes acontecimentos globais, e a imagem construída desde Watt Disney criar o Zé Carioca, ainda não foi quebrada totalmente.


Um bom exemplo ocorre no titulo Homem-Aranha Ultimate, onde sequestrado pelo Doutor Octopus, Peter é trazido ao Brasil, mais precisamente ao aeroporto de Guarulhos, que na visão do escritor Brian Bendis, é um local cercado por uma floresta e fortemente guardado por forças militares.


Será que o senhor Bendis era tão ocupado que não poderia usar o Google para pesquisas sobre o Brasil? Logo hoje em dia que qualquer idiota sabe usar um computador.


Nas grandes editoras os heróis brasileiros além de poucos nunca tiveram grande destaque, pelo menos até os últimos anos.

Na DC, temos duas personagens representando as mulheres brasileiras: Fogo e Ya’Wara.

Na Marvel, temos três mutantes: Mancha Solar, Magma e a novíssima Garota Tubarão.

DC Comics

FOGO:
A primeira e mais antiga é Beatriz Bonilla da Costa, criada na década de 1970, sob o codinome Flama Verde, sua história foi sendo adicionada ao longo do tempo.


Durante a década de 1980, Bea era membro de uma equipe de heróis da ONU, chamada de Guardiões Globais. Porém, quando as Nações Unidas reconheceram a Liga da Justiça como uma força de paz internacional, desativou os Guardiões.
Nos desenhos animados da Liga da Justiça

Desempregada. Beatriz convenceu sua amiga Tora, Dama de Gelo, a irem pedir emprego na embaixada da Liga da Justiça.
Os opostos de se atraem - Fogo e Gelo: amigas inseparáveis. 

O pior é que deu certo. Depois de certo tempo. Claro, ela é brasileira e não desiste nunca.
Evolução dos uniformes da época da Flama Verde até a Fogo.

O verdadeiro estereótipo da mulher brasileira, usando uma maiô super apertado e decotado, ex-modelo, apresentadora de TV e adorada pelos brasileiros (vai verão!!!).

Seus poderes originalmente eram liberar fogo verde. Mas quando foi afetada por uma bomba alienígena durante a minissérie Invasão, ganhou novas habilidades, seu corpo inteiro virar chamas verdes vivas e voar (uma versão mais legal e bonita do Tocha Humana do Quarteto Fantástico), alterando seu nome para Fogo.


Ela foi um membro de destaque da Liga da Justiça Internacional (a Liga Cômica) desde sua entrada, depois foi utilizada como agente da organização secreta Xeque-Mate. Somente a partir daí temos mais detalhes sobre sua origem sendo introduzidos.

Bea já foi membro do SNI (Serviço Nacional de Informação, atual ABIN), e seu pai foi um militar responsável durante a ditadura por torturas contra presos políticos.

Ya’Wara:
Índia brasileiríssima. 

Criada em 2012, Ya’Wara é uma índia tapirapé, membro da primeira equipe que o Aquaman fez parte antes da Liga da Justiça (Novos 52), o grupo conhecido como os Outros.


Apesar de visualmente parecer mais um estereótipo, uma índia de biquine. Seu histórico indígena, e os detalhes de floresta e localização são resultado da participação dos desenhista e arte-finalista, respectivamente Ivan Reis e Joe Prado, do titulo Aquaman, ambos brasileiros.


MARVEL Comics

Na Marvel, Iara dos Santos, a Garota Tubarão, é uma pernambucana com a habilidade de se tornar um tubarão. Primeiro personagem brasileiro que abandona o eixo Rio-São Paulo. E utiliza um nome mais “brasileiro” de verdade.
Pernambucana, Garota Tubarão.


A Magma, ou Amara Aquilla, é oriunda de uma cidade perdida do Império Romano em meio a Floresta Amazônica.
Na esquerda a Amara dos desenho X-men Evolution, a direita a Amara dos quadrinhos.

Não exatamente possível explorar muito o espírito brasileiro de Amara, e a Iara não tem um grande histórico ainda, então vamos falar do Beto.

MANCHA SOLAR:
Imagine um adolescente negro, descobrindo seus poderes num campinho de futebol. Estereótipo?

E se ele é filho de um dos homens mais ricos do Brasil com uma arqueóloga estadunindense?

Esse é Roberto da Costa (parece que todo brasileiro tem que ter o sobrenome da Costa), após descobrir seus poderes foi alvo de Donald Pierce e o Clube do Inferno, sendo salvo pelo Professor Xavier e duas jovens mutantes Karma e Miragem (nessa época os X-men estavam “mortos”).

O jovem aceitou entrar para a Escola Xavier e se tornou membro dos Novos Mutantes, uma espécie de X-men em treinamento.


Beto foi uma constante evolução desde seus tempos na equipe juvenil de Xavier. Ajudou o Professor a criar a Corporação X, quando este revelou que era o fundador dos X-men e que sua escola seria um abrigo para qualquer mutante do planeta.

Já foi considerado um X-ternal, um mutante imortal, mas parece que isso foi esquecido.

Sua evolução definitiva ocorreu nos últimos anos, quando foi convidado em quanto curtia uma praia em Copacabana, com o amigo da época dos Novos Mutantes, Sam Guthrie, a entrar para os Vingadores pelo próprio Capitão América.
É assim que um brasileiro é convocado para os Vingadores.

Em meio a uma crise de nível cósmico, Beto tomou as rédeas da situação e com sua fortuna comprou um país governando por uma das maiores organizações criminosas do mundo, a IMA (Ideais Mecânicos Avançados). E para tomar o seu controle enfrentou seu cientista supremo na frente de todos.
Tomando posse da I.M.A.

Além disso (como se fosse pouco), em meio a guerra entre os Illuminates (Homem de Ferro, Senhor Fantástico, Hulk, Namor, Pantera Negra, Doutor Estranho e Fera) e os Vingadores (liderados pelo Capitão América), Mancha Solar cria sua própria equipe de Vingadores para salvar o multiverso, sendo abençoado pelo próprio Thor, que ainda diz que o futuro da equipe estaria nas mão do brasileiro.



Após a nova Guerras Secretar, Beto retornar líder de sua própria equipe de Vingadores.