segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Série que indico:

Cansado de praia (a velha síndrome ficar no sol achando que é o hambúrguer do mclanche para poder ser feliz), shopping, preso em casa por uma chuva de verão, ou simplesmente você quer aproveitar as ferias para assistir algumas novas series.

Estamos aqui para ajudar. E nossa primeira indicação de serie para as ferias já é conhecida por quem acompanha Big Bang Theory.

Sim! Estamos falando de…ALPHAS!!!


# Porque você colocou aquelas reticencias?#

#Para dar um pausa dramática. Aquele mistério legal e…#

#Oh, sim. Desculpe perguntar, “Sr. Sthephen King”#

#Está sendo sarcástica?#

#Eu? Sou uma inteligência artificial vinda do futuro. Não gastaria um nanobit para diminuir ainda mais a pouca capacidade mental disponibilizada a sua existência.#

#Sabe porque eu não te respondo como deveria?#

#Por não ter compreendido minha sentença?#

…..

ALPHAS. Isso ALPHAS.

A série foi criada por Zak Penn e Michael Karnow, e produzida pelo canal SyFy, após ter passado pelas mão da NBC e ABC e não ter ido adiante, e exibida originalmente entre julho de 2011 e outubro de 2012.


Essa série é um exemplo de como uma série dos X-Men poderia ser desenvolvida.

Seguimos o aparecimento de seres com habilidades sobre-humanas geradas por uma evolução a partir das capacidades cerebrais.

O líder da equipe e pesquisador dos Alphas é o Dr. Lee Rosen (David Strathairn), mesmo pesquisador que batiza as pessoas com habilidades especiais de Alphas.


O grupo de Rosen trabalha em parceria com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, sob a sigla D.C.I.S., para investigar crimes cometidos por outros Alphas, mantendo para isso contato com o mistério agente do FBI Don Wilson (Callum Keith Rennie).

Essa proposta me lembrou muito o saudoso X-Factor de Peter David, quando Destrutor (Alex Summers, irmão de Ciclope) cria uma equipe de mutantes para operar como agentes federais.


E a equipe?

·      Gary Bell (Ryan Cartwright): Um autista que mora com a mãe, que prepara lanches deliciosos, e com um poder super atual, a transdução, capacidade de captar e ver transmissões eletromagnéticas, ou seja, ele capta áudio, vídeo e texto.
Conheço diversas pessoas que gostaria de ter esse poder.

   Nina Theroux (Laura Mennell): Com a habilidade de hiper indução, Nina e capaz de controlar a vontade dos outros com as quais faça contato visual.

· 
  Rachel Pirzad (Azita Ghanizada): Sinestesia e capacidade de ampliar seus cinco sentidos ao extremo, permitindo ver a composição química e/ou trajetórias.


      Bill Harken (Malik Yoba): Ex-agente do FBI capaz de controlar a liberação de hormônios de força, lhe concedendo por algum tempo superforça.


 Cameron Hicks (Warren Christie):  Com a habilidade de hipercinese, ou seja, reflexo ampliados  que lhe permite acertar sempre o alvo, bem como prever trajetórias.


O grande problema é que as habilidades cobram um preço de cada um para ser usada, com grande constância, como por exemplo, quando Bill utilize sua super força a liberação dos hormônios cobram um preço de seu corpo, ou Cameron, sob stress não consegue utilizar seus poderes.

A serie é leve, com uma trama que não é grande novidade, mas é bem desenvolvida, e justamente por não ser pretensiosa conquista principalmente pela relação entre os personagens, uma equipe de verdade, como os implicantes, os problemáticos, os traumatizados, elementos necessários para se contar um drama leve.

Infelizmente, o SyFy cancelou a série com apenas 2 temporadas, totalizando 24 episódios.


Deixando a sensação de muitas coisas a serem exploradas, inclusive depois que a série se conecta a outras duas: Warehouse 13 e Eureka. Mais um universo compartilhado e ainda em 2012.

Assista e com certeza ficará desejando que alguém lá na Netflix, traga a série de volta como está fazendo com algumas outras antigas, para assim existir um final verdadeiro.

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