Uma das coisas mais legais
que a NETFLIX trouxe ao nosso universo de série maníacos foi a possibilidade de
assistir outras linguagens, para essas obras seriadas em países originadas da
Alemanha, Espanha, México, Inglaterra, ou como é o caso dessa indicação: Japão.
A série é a adaptação do mangá e do anime Boku Dake
Ga Inai Machi, que poderia ser traduzido livremente para
algo como “A cidade em que só eu existo”, se vir a série entenderá o porquê do
titulo original.
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Cada de uma edição do mangá. |
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Imagem do anime. |
Vários momentos do anime são
reproduzidos na série. Mas partindo do principio que é a primeira vez que lê
sobre o titulo vou me centrar na série.
Essa ficção dramática
acompanha a vida do solitário Satoru, um rapaz entregador de pizza que tenta
emplacar como escritor/desenhista de mangá.
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Satoru adulto. |
Além disso, as vezes em momentos de
algum perigo no seu entorno consegue voltar cinco minutos no tempo, e vez por
outra evita algum acidente ou salva alguma pessoa.
E qual a explicação pseudo
cientifica para as microviagens ou Revival como é chamado na série? Nenhuma.
Vamos falar sério quem não
odeia quando um filme, uma série ou uma novela para a trama para algum
personagem ter uma fala explicativa? Nem vou citar (Nolan) ninguém que adora
por isso em seus filmes.
Voltando.
Ao voltar no tempo e salvar
uma criança Satoru acaba no hospital. Sua mãe vem para a cidade para cuidar de
sua recuperação.
Em meio a um dia de compra,
a mãe do herói impede o sequestro de uma criança.
Nesse ponto toda a trama da
serie começa. O sequestrador, que depois descobrimos ser um serial killer, um infanticida.
E quando nos aprofundamentos
em conhecer esse serial killer, um grande momento ocorre e nosso herói é incriminado e prestes a ser preso acaba fazendo seu maior retorno no tempo.
E literalmente caindo
enfrente a sua escola de ensino fundamental.
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Satoru criança de novo. |
Mas cada passo em seu
passado trás descobertas assustadoras sobre a vida de seus colegas de sala. Dramas
que te prendem em cada momento da investigação.
O herói com dificuldades de
expressar sentimentos é obrigado a mudar seu próprio eu para se aproximar das
demais crianças e salvá-las, enquanto se preocupa de onde ou de quem vira o
ataque.
Não é possível falar muito
mais sem dar enormes spoilers.
É uma série fácil de
maratonar. São apenas 12 episódios com uma média de 30 minutos cada.
Antes de finalizar. Sou obrigado
a avisar o final é péssimo.
Não o roteiro. A ideia é ótima,
mas a execução. Você entenderá.
Os ganchos que ficam no ar poderiam
ser explorados em uma segunda temporada. Que nunca acontecerá.
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