As séries estão inundando nossas vidas, e olha que não é por
falta de fiscalização em represas nas cidades de Minas Gerais (!)
Entre ótimas, boas e péssimas séries. Uma conquistou meu
coração pelos detalhes e o capricho em roteiro e ambientação.
A série da Agente Carter, o interesse amoroso do Capitão
América – O Primeiro Vingador, que tem vida própria e não é a mocinha a ser
salva.
Em sua própria série que continua a história do filme, e interliga o
universo televisivo com a série Marvel’s Agents of SHIELD, Carter (Harley
Atwell) continua dona de si, inteligente, perceptível, em um mundo ainda
machista, onde os homens claramente são menos preparados e se negam a
reconhecer suas capacidades e experiência, pondo-a apenas como secretária e responsável
pelo cafezinho.
Porém, ao ser contatada por Howard Stark (Dominic Cooper), retornando e
mostrando que ser um homem rico, mulherengo e inventor é genético, para
resolver um caso de roubo de suas piores invenções, o equivalente da época as
armas de destruição em massa, por uma nova ameaça, o LEVIATÃ, a Shield da URSS.
Como apoio a aventura temos o personagem que os fãs de Vingadores
sentiram falta desde o lançamento do universo cinematográfico, o mordomo Jarvis
(James D’Arcy). Em minha opinião, nos quadrinhos o maior de todos os Vingadores,
mesmo não sendo um dos heróis, sempre foi o apoio emocional para os que não possuíam
família ou outro lar que a Mansão dos Vingadores (outro personagem nostálgico
fora dos cinemas, mas trazido na série de forma sutil).
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Dupla perfeita. |
Um Jarvis incrível, o nosso alivio cômico, mas dinâmico e
participativo, dando o contraponto perfeito a seriedade de Carter, que muitas
vezes não se permite sorrir ou divertir de verdade.
É importa ressaltar que a série não tem as piadas comumente esperadas
para quem assiste ao Universo Marvel cinematográfico. São piadas mais
refinadas, muitas a base de boas ironias e sacarmos, e a seriedade de Atwell,
nessas situações mais engraçadas traz sempre a lembrança de Leslie Nilsen nos
filmes de Corra que a policia vem ai.
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Saudoso Tenente Frank Drebin |
Além disso, temos a volta do Comando Selvagem, Dum Dum Dungan e seus
homens, que em breve serão a base da SHIELD. Perfeito.
A ameaça de Leviatã e os agentes enviados, realmente trazem um clima de
espionagem crível para a realidade do universo Marvel.
Ainda não temos a formação da SHIELD, mas vemos as dicas sutis no
ambiente, bem como elementos importantes no universo Marvel dos quadrinhos,
como a menção as industrias Roxxon.
A investigação e a tensão da ameaça vão crescendo ao longo da série,
bem como as descobertas de como a mente brilhante de um Stark, mesmo sem querer
poderia trazer uma grande ameaça ao mundo.
Agentes treinados pelo Leviatã desde crianças, lembram o treinamento da
Viúva Negra das HQs. Seria algo a ser explorado no futuro?
Não se pode contar muito sem estragar as boas surpresas a serem
apresentadas.
Para alguns críticos. A série não é uma série feminista.
Mas apresenta as visões machistas pesada da época. Será mesmo? Muitos
ainda defendem os mesmos princípios que os homens da
época em relação às
mulheres.
A melhor série da Marvel fora da Netflix, e em minha opinião
conseguindo ser até mesmo superior a Jéssica Jones.
PS.: Sim. A Netflix já tem a primeira temporada completa da série.
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