terça-feira, 3 de maio de 2016

MARVEL'S AGENT CARTER



As séries estão inundando nossas vidas, e olha que não é por falta de fiscalização em represas nas cidades de Minas Gerais (!)

Entre ótimas, boas e péssimas séries. Uma conquistou meu coração pelos detalhes e o capricho em roteiro e ambientação.

A série da Agente Carter, o interesse amoroso do Capitão América – O Primeiro Vingador, que tem vida própria e não é a mocinha a ser salva.

Em sua própria série que continua a história do filme, e interliga o universo televisivo com a série Marvel’s Agents of SHIELD, Carter (Harley Atwell) continua dona de si, inteligente, perceptível, em um mundo ainda machista, onde os homens claramente são menos preparados e se negam a reconhecer suas capacidades e experiência, pondo-a apenas como secretária e responsável pelo cafezinho.

Porém, ao ser contatada por Howard Stark (Dominic Cooper), retornando e mostrando que ser um homem rico, mulherengo e inventor é genético, para resolver um caso de roubo de suas piores invenções, o equivalente da época as armas de destruição em massa, por uma nova ameaça, o LEVIATÃ, a Shield da URSS.

Como apoio a aventura temos o personagem que os fãs de Vingadores sentiram falta desde o lançamento do universo cinematográfico, o mordomo Jarvis (James D’Arcy). Em minha opinião, nos quadrinhos o maior de todos os Vingadores, mesmo não sendo um dos heróis, sempre foi o apoio emocional para os que não possuíam família ou outro lar que a Mansão dos Vingadores (outro personagem nostálgico fora dos cinemas, mas trazido na série de forma sutil).
Dupla perfeita.
Um Jarvis incrível, o nosso alivio cômico, mas dinâmico e participativo, dando o contraponto perfeito a seriedade de Carter, que muitas vezes não se permite sorrir ou divertir de verdade.

É importa ressaltar que a série não tem as piadas comumente esperadas para quem assiste ao Universo Marvel cinematográfico. São piadas mais refinadas, muitas a base de boas ironias e sacarmos, e a seriedade de Atwell, nessas situações mais engraçadas traz sempre a lembrança de Leslie Nilsen nos filmes de Corra que a policia vem ai.
Saudoso Tenente Frank Drebin

Além disso, temos a volta do Comando Selvagem, Dum Dum Dungan e seus homens, que em breve serão a base da SHIELD. Perfeito.

A ameaça de Leviatã e os agentes enviados, realmente trazem um clima de espionagem crível para a realidade do universo Marvel.

Ainda não temos a formação da SHIELD, mas vemos as dicas sutis no ambiente, bem como elementos importantes no universo Marvel dos quadrinhos, como a menção as industrias Roxxon.

A investigação e a tensão da ameaça vão crescendo ao longo da série, bem como as descobertas de como a mente brilhante de um Stark, mesmo sem querer poderia trazer uma grande ameaça ao mundo.

Agentes treinados pelo Leviatã desde crianças, lembram o treinamento da Viúva Negra das HQs. Seria algo a ser explorado no futuro?

Não se pode contar muito sem estragar as boas surpresas a serem apresentadas.

Para alguns críticos. A série não é uma série feminista.

Mas apresenta as visões machistas pesada da época. Será mesmo? Muitos ainda defendem os mesmos princípios que os homens da 
época em relação às mulheres.

A melhor série da Marvel fora da Netflix, e em minha opinião conseguindo ser até mesmo superior a Jéssica Jones.

PS.: Sim. A Netflix já tem a primeira temporada completa da série.



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